quinta-feira, 17 de maio de 2018

Caderninho azul

Esse caderninho azul é tão manhã 
assemelhante assim ao céu das seis,


Esse grafite é frágil
quanto os amores que tenho criado,

Desde que hospedei a solidão no quarto,
quarto andar

Atrasei fonologia, roí as unhas que guardei para o dia
que esbarrasse com o carteiro no último banco do ônibus azul

O azul me esquenta

Caminho, e acima da cabeça, algumas aves
aquelas quais não sei especificar,
mas que parecem nadar no azul pacífica angústia imoral

Você também navega no meu caderninho azul,
imenso de manha quanto o céu da sua boca 



Nenhum comentário:

Postar um comentário