borrei teu nome nos versos
só pra gritar a bagunça urbana
que tu deixava em mim
no corpo grafite
rascunho indiscreto
assinado pela tua língua mundana
bebi dos lábios café
todo o líquido me abraça insônia
é que me borrava
no queimar de bocas profanas
até ficar completamente assim desnuda
na ânsia o corpo dizer
da paisagem abrir os olhos você
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