Tenho coisas importantes a falar mas antes disso já viu o tamanho da lua sob os corpos desatentos? É que o seu cheiro de erva daninha e o medo tudo envolvido no céu da noite fria. Todo Rio gargalhando da gente e as bocas desatadas, o barco lá no cais e a gente pisando tudo como um chão de amarelinha. Todos transando e os corpos estirados, ao falar das cores as transfigurações os invernos aproximados, talvez não tenhamos falado do futuro sendo onipresente o que se vê a essa hora na escuridão. Então se sente, bota um disco alto e vamos torrar o finzinho da memória que nos sobra, é que o amanhã nem se vê. Não tô conseguindo falar sobre o presentimento no centro das atenções desmotivadas por um frio que tá mais dentro do que fora, mas é que você tá inclusa, lá no fundo, pode escutar?
Vamos recomeçar
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