sento a escrever suave
tive tempo de buscar
palavras inventivadas
assim nos encaro impotente
diante do manejo de sentidos
logo pela manhã pão quente
com manteiga fria,
cigarro oco pra abafar jejum,
surgem as palavras dormidas
passei por um sonho longo
de personagens ausentes
em memórias mais remotas
antes de acordar
o sol bem mansinho
essa mulher na rua escrevendo
um livro, ao chão,
seu corpo inscrito
desses olhos aflitos, passagem
o vento muito brando
peço desculpa por insistir
tanto quanto ao destino
por não saber sequer
há volta se irmos?
Li teus textos, e ridiculamente eles confundem meus pensamentos.
ResponderExcluirvocê sempre se entrega aos versos, isso é tão profundo, fico emocionada sempre que te leio e nunca me canso de vir aqui.
ResponderExcluirSinto que escreves como quem escreve um recado e deixa sobre a mesa, para que se alguém se interessar leia e a interprete livremente.
ResponderExcluirParabéns. Bjos
canalcereja.blogspot.com