Enquanto me esfregava entre os dedos, meu corpo rígido fazia folia, rangia, hesitava, até que um jato desordenado lhe sujasse os dedos por dias. "Não fode", escrevia. E me fodia enquanto não esgotasse a última gota que eu tinha. Era êxtase e pressão enquanto dávamos fim ao dia. Desfilava lisa por suas mãos escorregadiças e lábios e me mordia com afinco até que fizesse rachar as laterais do meu esqueleto. Suspira. "Me fode", eu sabia o que ela pretendia. Prensada entre dois dedos afobados, mal notava o desenho corrido; era capaz de pulsar com tamanha pornografia.
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