Hoje sonhei com sua imagem. Você dizia que é preciso ir em fuga pra ponta do cosmo e soluçava sobre a insônia, mas viver em apneia é estar incluso dentro dos seus olhos infindos de matéria prima pro universo que divaga sobre uma pequena redoma particular que é o seu corpo de maré. Há dilúvio nas aspas que você compõe, e ouso afirmar que o indizível carrega a bagagem das peculiaridades que te moldam esse ser tão singular. Você é, Mariana, a todo instante, uma fração de infinito; em um dançar de cílios, uma porção de prosa que nunca será escrita com exatidão. O discurso é falho ao narrar seu mundo, e os que estão inclusos no espaço canônico do seu peito, deleitam da mordomia de um abrigo no caos. Toda suavidade em seu rebuliço, nas curvas do seu tom, nos traços da mão envolta na caneta a compor um esboço de arte. Você é a inenarrável inquietação do horizonte a se desmontar quando as pálpebras decidem dar repouso à eternidade do instante de sua existência.
Hoje sonhei com sua imagem, você era o amor.
Tu é alguém que me agrada quando existe cantando a vida em cada um em cada lugar, tu me dá uma vontade de alegria que desejo que seja tua, sempre ... tu é alguém que me agrada até quando não canta, porque sempre penso em ti, antes.
ResponderExcluirDelicado, intenso, delicioso de ler. Feliz de quem é a inspiração desse teu texto.
ResponderExcluir