seu esqueleto dorme
e lacrimeja
chove sempre na volta
mas você respinga
no café pela manhã
seus lucros e divindades
não te assistem às 3:30h
escarra um amor mais líquido
e faz prece pra fuga
a ponta do céu também queima
e ainda assim falta o seu número
não falarei sobre os seus olhos
e nem do inferno novamente
me afoga no inexplorado peito comprimido
incendeia meus pulmões
seu estoque de contusões
e as prosas na gaveta
a chuva nos perdoando e o choro
no fim da rua cheia de poça
água acumulada
nudismo
e
tu
per di do
numa correspondência arrombada
volta pra casa?
Teu eu é mais querido que o meu,amo mais teu eu,mais do que eu amo o meu, eu. Porque meu eu é teu enquanto fita o infinito ...
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