junto aos vocativos que te identificam
em mim e nas poesias que pouco a
pouco vão te perdendo
e se tornando mais urbanas
pois o caos da cidade é um bocado
pois o caos da cidade é um bocado
do que vi quando por descuido dei zoom
em seus olhos de mutirão implorando por sossego
e quando há paz eu não existo
há uma ânsia de se ocultar que te
faz crescer a barba e me perder é também
se achar menos alheio
porque não sou daqui e nunca fui
quase não te sinto
mas sinto muito
não por deixar que você escorra de
quase não te sinto
mas sinto muito
não por deixar que você escorra de
mim como se fosse um motivo de choro
mas por permitir que a poesia te escreva uma despedida
sem que ouse citar o seu nome
mas, quem é você?
eu sou quem se contorce quando te lê, de tão bonita e melancólica que é a tua poesia.
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