você permanece
em mim
apenas dentro do espaço
guardado
para esquecer insanidades platônicas
pendurado
pelo pescoço
cantando blasfêmias
sobre o tal amor que tanto renega a finco sob o sol da tarde
só seus olhos
se conservam intactos
quando olho
para o infinito
e te pinto em memórias invisíveis
a quem não acredita em acasos
são tantas
poesias bordadas com o seu nome gigantesco
imagine o amor sendo uma farsa
a favor da arte marginalizada
por Deuses modernistas
só o meu desapego
virou rotina
quando atravesso um quarteirão inteiro para te perder de vista
não são as minhas palavras que te movem
mas estou sempre te dando vida nas poesias...
(sou turista no amor)
mas abrigo
o meu coração em sua porta
para achar
entrada
quando houver
um descuido seu ao sair para entregar as malditas cartas,
carteiro
são tantas cartas
e nenhuma notícia sua
A tu poesia dolorida é linda, me parece assim ...infinitamente linda e doída. Mas acho que tu já disse isso, então me resta parafrasear você e agradecer,
ResponderExcluirobrigado.
Poema/carta sensível e sentida. Qualquer espera é terrível!
ResponderExcluirBeijo.
Este Carteiro...
ResponderExcluirAh sempre ele, ainda bem. <3
"que imagino o
ResponderExcluiramor sendo uma farsa à favor da arte
marginalizada por Deuses modernistas"
Muito bom! Adorei esse trecho.
Você sempre com metáforas criativas.
beijos.
Li e reli ouvindo "Pois é". Acredito sentir-me triste agora.
ResponderExcluirPensei em: "nenhuma notícia sua" entre tanta poesia minha.