cada letra dos meus discursos de não te querer
eu me arrependi de voltar pra casa
eu me arrependi de não deixar fios suicidas de cabelo em sua cama
ou uma marca ilegal da mão trêmula em sua nuca
querendo te devorar enquanto a minha boca já fazia isso
à noite eu ando em sua rua
sem saber o seu andar
ou onde andará você
querendo construir uma poesia sem essa de rimas ou amor platônico
eu quero foder contigo até que os olhos ardam com a luz do sol
ultrapassando sua veneziana
pois não acredito que você irá deixar em mim
algo além de hematomas
e porque eu fico muda
mudo
o mundo tem medo
você também tem
mas há algo em seu olhar terrorista
que desafia e mata a poesia com rimas que eu pensei em te escrever
que me faz mexer na cadeira
subir ladeiras íngremes demais pra um pulmão fumante
há algo em você que me faz acreditar nos vilões
algo além de hematomas
e porque eu fico muda
mudo
o mundo tem medo
você também tem
mas há algo em seu olhar terrorista
que desafia e mata a poesia com rimas que eu pensei em te escrever
que me faz mexer na cadeira
subir ladeiras íngremes demais pra um pulmão fumante
há algo em você que me faz acreditar nos vilões
e se ouso dizer agora que me arrependo de ter voltado pra casa
é porque quero morar na guerra que seus olhos me causam
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