e vem como a tragada que chamusca a garganta e faz um nó dos diabos até o ponto de me obrigar a escrever palavras porque a voz é perseguida e transexual e não há silêncio quando todos fecham os olhos. o ódio do mundo esperneia e isso é bomba daquelas atômicas tão rápidas quanto um intervalo para o almoço.
moço, a nossa conversa é hoje então ajuste a sua cama de lençóis que apaguem a minha digital cuspida em cima de teu eufemismo. a solidão desfaz a maquiagem de sábado dos olhos e me faz acreditar em bruxas e morcegos que me chupem e não há crença em mim. há uma tempestade tocando tambor no céu anunciando a maré de olhos cheios de areia. os pássaros voam pro sul e cheguei junto ao carteiro e quem vai dormir? eu crio piadas com as minhas realidades destruídas e vandalizo os meus ideais rasurados. uma mosca fala dando voltas repetidas que não é pra dormir sonhando por enquanto, até a maré baixar...
a solidão me tira da cama de manhã e derrama o sol em cima do sofá, dança com o meu corpo e chove todo dia aqui. não há pedra tão sensível quanto a dos seus olhos de cão faminto. qual é o seu nome completo? e tudo isso é pesado demais.
Pesado é tudo o que tu escreves... Por isso que sempre estou aqui.
ResponderExcluirQual é o seu nome completo? Eis a questão!
ResponderExcluirhttp://graforreico.blogspot.com.br/
Solidão: companheira fiel.
ResponderExcluirNesse exato instante, penso que a solidão é a única que tem sorte. Bom saber que essa constante de solidão, cria esse contraste nos teus versos, que as vezes me deixam enternecidos e em outras entristecido e aprendiz. Sempre pensei que um cão faminto, deveria ter ter um olhar terno. Não comentei lá, mas vi que teus ombros e braços são lindos.
ResponderExcluirSaudações.
Solidão - grande aliada (?) do poeta.
ResponderExcluirbj