"Corpo flexível, estranho, sinuoso que nem cobra e fogoso com os olhos: um fogaréu vivo ambulante. Espirito impaciente para romper o molde, incapaz de retê-lo. Os cabelos pretos, longos e sedosos, ondulavam e balançavam ao andar. Sempre muito animada ou então deprimida. Segundo alguns, era louca. Opinião de apáticos que jamais poderiam compreendê-la. E passava a vida a dançar, a namorar e a beijar. Mas, salvo a raras exceções, na hora H sempre encontrava forma de sumir e deixar todo mundo na mão. A mentalidade é que simplesmente destoava das demais: nada tinha de prática. Guardava, inclusive, uma cicatriz indelével na face esquerda, que em vez de empanar-lhe a beleza, só servia para realçá-la."
A mais linda mulher da cidade, Charles Bukowski.
Gyzelle... tenho vindo aqui com freqüência.....
ResponderExcluirLido teus textos e algumas vezes não comento pois acho pouco dizer elogios simples apenas por comentar.
Mas esse texto é especial. Gosto muito de Bukowski.
Parabéns por postá-lo. Tenho a expectativa de postá-lo no meu blog.
Adoro vir aqui... pena que a admiração não seja recíproca...
Acho que já comentei aqui o quanto o seu estilo de escrever me lembra Bukowski, ainda não li esse livro que vc citou, estava lendo Misto-quente mas dei uma pausa.
ResponderExcluirGostei da foto.
Você combina com todas as tuas linhas e com as do Velho Safado. Traz beleza na dor e dói de tão bela!
ResponderExcluirBjoo'o
A mais linda mulher é a mais autentica.
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