Drummond diz em Nudez, um dos seus poemas mais significativos (ao menos pra mim): "não cantarei o mar: que ele se vingue / de meu silêncio, nesta concha"
Acho uma lição muito oportuna, embora ela seja dolorosa ao praticar: deixar que as palavras se vinguem de (ou em) nós de todo o silêncio ao qual elas são obrigadas. É dificil alcançar o entendimento de que a coragem é sobretudo o que não dizemos. Esse esforço descomunal do calar ao qual são dados os oceanos quietos. Felizmente (ou não) há a poesia que fala ou nos obriga a falar.
Drummond diz em Nudez, um dos seus poemas mais significativos (ao menos pra mim): "não cantarei o mar: que ele se vingue / de meu silêncio, nesta concha"
ResponderExcluirAcho uma lição muito oportuna, embora ela seja dolorosa ao praticar: deixar que as palavras se vinguem de (ou em) nós de todo o silêncio ao qual elas são obrigadas. É dificil alcançar o entendimento de que a coragem é sobretudo o que não dizemos. Esse esforço descomunal do calar ao qual são dados os oceanos quietos. Felizmente (ou não) há a poesia que fala ou nos obriga a falar.
Admiro muito seus ruídos.