me abriu o caderno com as mãos em mim e eu dizia sobre o eu em você
órfico eu em mim encontrava nós confrontando o espelho
refletia sob as asas um pássaro ferido pelo orgulho fragmentos riscados
um nome indiscreto assinava avulsas mensagens andarilhas erguidas na aurora
o rosto perfilado não me olhava perdido reparava a paisagem olhos de pesquisa
pura vaidade e vaidade pura
quando observávamos as alturas fantasia uma cama prazerosa e eu gozava em seus papéis
o amor é um prazer gestual arquivado na memória
Um novo bom exemplo em que a pontuação traria outro sentido, na minha opinião mais profundo, ao poema.
ResponderExcluirE o 'gozava' no meio dos versos,....não gostei....:-)
Querido, agradeço que leia meus poemas e goste de tecer comentários, no entanto, na minha opinião, eu prefiro que o poema primeiramente me agrade. Eu amo que gozar esteja no meio dos versos. Abraços!
Excluir