domingo, 10 de setembro de 2017

Passarinhos


Houve tempo 

das manhãs

Raiar cedo 

e olhos acesos


As batidas 

e o silêncio impreciso 

Tua casa 

aqui dentro 

Quentura dos 

teus cobertores 


O café dizia 

do acordar

Que descanso

Requentado 

em pleno domingo


Você ouviria 

as histórias antigas

De um tempo 

amarelado

O sol lá fora 

em convite

Como é bom 

sua rua liberdade 

Meu adeus 


Ainda há tempo

Pra discutir 

sobre o suor 

E o destino 

do apego 

Quanto ao receio 

Passageiros

2 comentários:

  1. Doçura acesa com olhos lúcidos. Um abraço Gyzelle

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  2. Que lindo. Suas palavras voam e alcançam os lugares mais bonitos de nós.

    Um abraço.

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