e eu as desconheço todo dia
Chega um novo ano mas os erros antigos permanecem intactos
desmanchando penteados e desfazendo nós
de gravatas caríssimas
Eu vou pedir um pouquinho do que peço cada vez que abro os olhos e enxergo que ainda estou aqui
presa nesse pandemônio característico do próprio inferno
Eu vou fazer promessa a algum santo que olhe para as minhas vestes pretas e pense no quanto é triste me ver não acreditando em nada, esfregando em cada ser com fé o meu desprezo quanto a todos esses rituais inúteis
Acredito que o que eu estou sentindo por ele é a única coisa nova e alva e esperançosa por aqui
Eu acredito na morte
mas ela nunca vem provar que está mais viva do que eu
Chega um novo ano mas os erros antigos permanecem intactos
desmanchando penteados e desfazendo nós
de gravatas caríssimas
Eu vou pedir um pouquinho do que peço cada vez que abro os olhos e enxergo que ainda estou aqui
presa nesse pandemônio característico do próprio inferno
Eu vou fazer promessa a algum santo que olhe para as minhas vestes pretas e pense no quanto é triste me ver não acreditando em nada, esfregando em cada ser com fé o meu desprezo quanto a todos esses rituais inúteis
Acredito que o que eu estou sentindo por ele é a única coisa nova e alva e esperançosa por aqui
Eu acredito na morte
mas ela nunca vem provar que está mais viva do que eu
A poesia forte é assim Gyzelle.... inclusive já te falei.
ResponderExcluirO poeta desafia e encara a morte, o sofrimento é seu combustível.
E tua poesia faz isso... escancara e enfrenta a vida.
Linda você!!!
Que a morte ainda demore para realizar essa prova, ainda preciso ler mais de você.
ResponderExcluirUm poema melancólico e belo. Que o Ano de 2015 lhe traga muita esperança.
ResponderExcluirBeijo.
respire devagar.
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