Revisito inúmeras vezes a capa de A ficção vida. O teu trânsito, tua cidade, sigo de viés os teus passos e o dos transeuntes. À paisana, averiguo a paisagem. A paisagem que você criou em mim e na minha cidade. A poesia. Para onde vão os apressados de malas debaixo do braço ou os pombos? Também passo a toda a vela, acesa. Transito pelas luzes em p&b. Você transita pela minha linguagem. Nós, no fim e no início do século. O que nos espreita, a poesia – se não o poema que nos atropela? Deleito-me pelas tuas travessas.
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