costurada ao meu umbigo
ser o dente, a lâmina gasta
tropeçar na orelha de uma capa
hoje eu sonhei com uma praça
há tempos que não decido levar a sério
esta solidão das pracinhas
o pombo faz o rugido
rígido o sangue já se esqueceu
o ser, próspero e líquido
escorrega, rasga e cega a faca
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