se a sombra, flor rente ao espinho,
à luz do dia se revela fragilizada.
se o corpo, teu templo,
como uma gruta faça guarda
ao grito, brado da minha alvorada.
como poderei temer o beijo último
se a minha boca suplica um gole fino
da fonte do teu escuro.
como ter medo do confim
se contigo, mesmo que breve e findo,
sou cinza, fogo, símbolo.
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