tateio o teu nome pelo cheiro
finjo sono. padeço etérea
em teu seio montanhoso.
às manhãs, nuvens
dormem flutuantes.
à tua imagem
se assemelham
as tempestades.
marcela,
titubeio à beirada
do teu nome.
como quem escala
o morro antes de sísifo,
teu nome na boca carrego.
rogo à Deusa despencar
rente aos teus lábios,
pétala morna.
paraíso, linguagem
infinita.
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