nos fundos meu bairro
pensei ter te avistado
com um livreto úmido
debaixo do suvaco
sob a sombra de uma jaca
você que ronca enquanto
viaja à terra dos pombos
de lá avista uma silhueta
de braços arreganhados
você me diz olha eu te vejo
desta janela rasgada
eu não sei a que horas
digo que estou com vontade
de te cozinhar feijão
quando você me vê
mastigar cebolas roxas
você que não é como as cebolas
nem os meus olhos sabem
qual a hora de dizer
você não dorme ?
no canto do meu bairro
há um refrão que eu te dedico
Lindo! Tu é mágica. O Universo, esse, meu se desprende dos céus para tocar tuas coxas. A tua boca me sente, como teu cheiro e gosto, eu sinto... tão longe como o infinito.
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