segunda-feira, 5 de julho de 2021

escrevo longe do antes

não há 
despedidas
o que guardamos 
dentro das pernas 
das cobertas 
retorcidas?

no almoço 
de família 
ouvi dizer 
que as coisas 
sempre estiveram 
distorcidas

só não eram noticiadas...

penso no teu contato
não me deixo encostar 
no banco da frente

as coisas sempre são
quem devora a distância

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