não sou tão delicada
quanto a morte
enfim vão me olhar
com a ternura
que nunca ousaram
vão me olhar
no olhos
como nunca ousaram
o amor recluso
o meu coração
batendo
a morte
bate
que seja a delicada
pegue minhas mãos de gelo
acompanhe
os meus não pecados
à boca do inferno
quero o que a delicadeza
fez com as flores
neste inverno
O que a delicadeza faz com as flores é renascer, como a morte é ir e vir, enquanto for tempo. O que eu penso sobre ir e vir, é que tua poesia vai seguir existindo, como teu instinto, em relação ao mundo, hoje.
ResponderExcluirBeijo no coração