acorrentada
de enfeites
nascida do meu umbigo
esse fio-entranheza que me une
ao ninho de espuma
descende do meu ventre, no centro
correr pela sala varrida
não necessariamente olhar para os lados
nessa rua mora um bicho
que se chama vontade
quero brincar com o seu relógio
como se o tempo fosse tudo
o que não esperávamos
quero não querer nada além
do desejo
Esse poema é absurdo.
ResponderExcluirVocê é muito talentosa.