terça-feira, 31 de dezembro de 2019

linguagem

não quero mais poemas temáticos, se preciso dizer sobre a virada do ano ou do quarteirão que eu dei só para te filmar, esquece o tempo, esse que tem passado e nos feito distância e estranhamento, esquece essa angústia que te faz beijar outras bocas sem gosto, eu vejo os seus olhos bem loucos pedindo por nós, eu vejo os meus olhos bem loucos pedindo por nós, então não são tantos quilômetros se os números e aliás as palavras são infinitas, imagina a borboleta vivendo em um dia esse amor fantástico pousada em nossos ombros, teríamos de nos versar entre mais silêncio enquanto nos beijamos ou a infinitude dos números ou seja o tempo em nossa boca 

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