através da voz dos gestos
adormeço os sonhos
acordo infinita de silêncio
selvagem
insisto no poema
ainda que a poesia
tenha desvendado horizontes
ontem não recordo
encontro presente
cadernos cobertos de palavras
datilografadas no azul
teremos o tempo do mundo
e a coberta do dia
encerada no sorriso
e nas despedidas
enfim sonhamos
as ruas desviam os nomes
e a fome de ontem
pintada de azul
a cor silenciosa
adormece dentro dos sonhos
sob a voz de um gesto
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