domingo, 22 de janeiro de 2017

sem nome

O corpo se desfez em fragmentos, fazia existir a poesia escrita agora, mas quanto ao tempo, cospe os tecidos da pele, morte ao raio do sol, a mancha existia e vazia um novo corpo passar indiferente, mas os sabia sim era um pequeno pedaço de cor ali nascida. O corpo se desfaz em meus braços, o próprio corpo sim coberto de pelo e mancha. Dia seguinte. Vejo e não tenho olhos. Envergo as curvas da sobrancelha, quem diria é o que passou. Foi um susto. Tremi a fraqueza dos ossos em pânico as chamas, o ardor do verso oral. É como um breve sonho 

inominável.

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