evitar a claridade
do óbito
apalpando a persiana
enquanto o álcool
suplica dentro da garrafa
passou da hora
de acordar
não tem roteiro
só um rodeio
de humanos
e carteiros
assaltos
semáforos
só para um pouco
na velocidade
do zoom
de meus olhos esfomeados
enquanto o cigarro
protesta dentro do cinzeiro
e as pontes
não ligam safenas
de um coração demente
a gente tem medo
antes de atravessar
no parapeito
a cidade sussura
que é hora
de saltar
do óbito
apalpando a persiana
enquanto o álcool
suplica dentro da garrafa
passou da hora
de acordar
não tem roteiro
só um rodeio
de humanos
e carteiros
assaltos
semáforos
só para um pouco
na velocidade
do zoom
de meus olhos esfomeados
enquanto o cigarro
protesta dentro do cinzeiro
e as pontes
não ligam safenas
de um coração demente
a gente tem medo
antes de atravessar
no parapeito
a cidade sussura
que é hora
de saltar
Mais-que-perfeito.
ResponderExcluirÉ como me sinto por dentro, inúmeras vezes.
Antes de perder o fôlego, um suspiro pelo encontro dessa poesia que de algum modo, me é.
ResponderExcluirMinha alegria é que teus poemas fazem bem a saúde, a minha.
ResponderExcluirFelicidades e alegrias e um beijo, na tua boca que nunca vi nem li e leria e beijaria, se fosse surdo e pela ausência de dedos,mudo.
Desejo muita poesia tua em 2016 .
Saudações!
Doeu aqui.
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