você dizia que morrer de amor é mais bonito
enquanto a cerveja nos levava pro banheiro
com a mesma frequência
que eu via seus olhos adocicados atropelarem
as palavras que suavam em minha boca
enquanto a cerveja nos levava pro banheiro
com a mesma frequência
que eu via seus olhos adocicados atropelarem
as palavras que suavam em minha boca
sua cor é de um mel antiquíssimo
a Primavera nos faz tirar as roupas com mais facilidade
tocava um jazz nos fundos daquele bar de número ímpar
você dançava os dedos sob meus braços
e cada vestígio de sorriso
e cada vestígio de sorriso
eu anotava
a sua música me faz gingar as pernas
como se tremesse de espanto
como se tremesse de espanto
eu recitava paranoias
engolia sem engasgar
o recado escrito na mesa do bar
o pólen sugado de meus traços
a Primavera que acorda os pássaros em seu peito tatuado
Você recita tudo o que meu espírito quer ouvir,dessa tua alma de pássaro, que canta as cores,as flores e os teus amores, nessa esplêndida primavera.
ResponderExcluirAbraço.