Estou quase lúcida
E nua
Mas isso não importa
Esses traços
São arquivos autobiográficos
A lupa que tira o embaraço dos olhos
É de armação exagerada
Enquanto nasce uma espinha interna no nariz
Descubro a cicatriz na rua
Nessa curva
Que os dedos percorrem
À velocidade baixa
Uma manchete de jornal
Sua dor embrulhada
Esfregando a ferida
Um litro de cerveja gelada e
O dinheiro da passagem
Até seu coração
Recita de graça e com toda a graça e altivez de uma açucena de tez morena, que é eterna na sua poesia que habita meu coração.
ResponderExcluirPor graça da tua criação,sinto-me vivo e repleto de paixão.
Me sinto contigo quando te leio, e isso é tudo.
ResponderExcluirBom fim de semana e um abraço.
Linda, você e toda sua poesia.
ResponderExcluir