Vagando autônomo
Virando espinha na garganta e prato principal
No jornal há notícias sobre a cura da sua escoliose charmosa
paradoxal ao peso que carrega nas costas
de tanta poesia mal comida
Indigesta
Aguardando uma fresta
Bolo de festa e um chá de boldo pra atenuar o gosto de vida
escorrendo pelo queixo gerando um sorriso de gozo quase ingênuo
Aguardando uma fresta
Bolo de festa e um chá de boldo pra atenuar o gosto de vida
escorrendo pelo queixo gerando um sorriso de gozo quase ingênuo
(Porém duvidoso)
As letras flácidas na sopa
As letras flácidas na sopa
e no seu torso um dicionário de sentidos
foi traduzido pela língua não padrão
Seus olhos quentes como o inferno
Prontos pra assar as minhas maçãs do rosto
Seus olhos quentes como o inferno
Prontos pra assar as minhas maçãs do rosto
deixando um gosto de desgosto
na rima que te faço muda
A poesia foi engolida ateando fogo no verso
trazido na ponta da língua
Assim requentado
Tem um pentelho no meu prato
Tem um pentelho no meu prato
Tua poesia é tão peculiar, adivinharia ser tua nos muros do Rio ou de qualquer cidade e me encanta, sempre. Obg, eu leio, releio, com gula.
ResponderExcluirTu é a minha poetisa preferida, acho que já disse isso, mas me agradar repetir porque o prazer que sinto contigo - quando te leio,é imenso.
ResponderExcluirSaudações e um bom fim de semana.
Abismal!
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