se falassem diriam que não há direção segura
não é primeiro de abril e há quem forje sorriso aqui no rio
ontem ouvi o meu dilema existencial rasgar em versos
a falta de inspiração que seca as canetas do estojo.
sem identidade ou ritual sagrado eu fujo daqui antes de ouvir a porta
me apertar contra a despedida
estamos perdidos, sim
loucamente ensopados em chuvas inesperadas de verão e parados
em pontos de ônibus passando do ponto de partir
há fome no céu chorando
há seca aos pés dos homens de fé
acredita em mim? pois há uma chama te queimando
não é primeiro de abril e há quem forje sorriso aqui no rio
ontem ouvi o meu dilema existencial rasgar em versos
a falta de inspiração que seca as canetas do estojo.
sem identidade ou ritual sagrado eu fujo daqui antes de ouvir a porta
me apertar contra a despedida
estamos perdidos, sim
loucamente ensopados em chuvas inesperadas de verão e parados
em pontos de ônibus passando do ponto de partir
há fome no céu chorando
há seca aos pés dos homens de fé
acredita em mim? pois há uma chama te queimando
e vaporizando pro azul, onde não há tempestade
estamos perdidos, sim
você nunca vai estar perdida enquanto tiver essa poesia enraizada aí nesse peito triste, Gyzelle
ResponderExcluirE não há de ter um caminho? Estamos sujeitos a tantos! No fim, eles são construídos diariamente. Gostei muito do título. Esses temas nos tiram a paz mas ficam tão bonitos em versos!
ResponderExcluiracho engraçado como só você sabe o que dizer
ResponderExcluir