que de tão raso faz
um voo miserável onde não
me leva para ver as estrelas
Encontro-as perdidas no gosto
da sua boca de maçã
que se abre para recitar
sonetos envenenados de adeus
que poesia escrita por
quem nunca amou,
você
você
Fujo desesperado dessa gangorra
fictícia que entro quando estou
entupido de ti até
nas veias que não se ligam
ao coração
Esse amor é mais absurdo
que um conto de Kafka
Shakespeare não
amou mais do que eu
Trague esse cigarro
que te mata incendiada,
só não esqueça de me trazer
também para apagar
seu fogo
Verá que meus leigos versos
pintados na parede crua são seus
mas seu amor é míope e eu não
vou esperar que compre o
óculos da estação
amou mais do que eu
Trague esse cigarro
que te mata incendiada,
só não esqueça de me trazer
também para apagar
seu fogo
Verá que meus leigos versos
pintados na parede crua são seus
mas seu amor é míope e eu não
vou esperar que compre o
óculos da estação
Bom dia Gyzelle.. fazes versos brancos com muita maestria..
ResponderExcluirtodo mundo acha que falar de amor tem que ser só aquela coisa melosa.. quando na verdade ele tem os dois lados e todos em fases da vida passamos pelas duas.. o amor é tão cego quanto nosso coração que fica a vida toda procurando a pessoa que poderia nos completar. bjs e um lindo dia
Samuel, obrigada e concordo contigo, o amor pede licença para outras formas de poesia, não precisa ser tudo meloso.
ResponderExcluirLá vem ela, pássaro míope. Cá estou eu, espantalho invisível.
ResponderExcluirGK
Ai, o amor dá cá uma trabalheira!...Bom se fossem só harpas e vilolinos e mel, mas não.
ResponderExcluirxx
Muito bom!
ResponderExcluirUma das várias faces do amor.