quarta-feira, 25 de junho de 2025

O sangue

Se tu não existisses,
seria preciso inventariá-lo,
distorcer o nó da tua gravata 
até gravar uma ata:
"Não vamos deixar que se 
enfoque sozinho no quarto" 

Tocaram pânico no circo
no som do carro,
do alto falante os cílios 
da bailarina soavam 
esmeraldas em transe, trânsito 

A linha vermelha engarrafou,
o RJ atingiu os seus 15 graus,
não há motivos para escrever 
um poema que seja paralelo

Há fogo e ferro em tudo o que 
ainda, em sangue, o que não transamos. 


Nenhum comentário:

Postar um comentário