permaneço na trama dos teus ouvidos
te escrevo porque pertenço
à legião dos poemas,
das rimas
que te roubo às mãos
(para rimar um poema em teu nome)
escrevo porque neste bar
só o teu nome soa, sua, destoa
porque improvo uma entoação,
minha boca na tua o ato de uma profanação
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