a minha face se embaralha
com o novelo
das ondas
confundo o meu reflexo
com o perplexo
gozo de Vênus
uma alga-vida
se consola nos meus ombros
movediços, viscosa
onde será que eu naufraguei –
busco antes da terra
a boca: a asfixia
das tormentas ao mel da poesia
construo o meu castelo
[atraco nas costelas de Poseidon
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