O arquivo, introspec-ção
De nós e quando memória, vejamos
A história, a língua, a tua voz que
Preenche todos os espaços
Dos mais recondintos não imaginados
que assim nos apresentam
Lúcidos, escandalosos
as suas camadas e camadas e camadas
de potência e mistério
Rastros, imaginários
Inscrever, estar+ nos
E a nós que nunca estivemos
À noite, dentro da noite,
Por mais que estivéssemos a todo tempo
Dentro, dentro da noite. Em nós.
Mas cada noite antecipa a
Luz, possibilidade de luz,
Discreta ou radiante
Se possibilidade
O que somos nós?
Um rastro?
Uma luz?
Transa, transa, transa
Eu transo com você. Convosco –
Sempre a botar fogo
.
Ananda, Gyzelle e Henrique
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