falo
por nós
como se fôssemos
aqueles que descendem
dos astros
as sutis estrelas amareladas
a natureza
nos assombra
e nos arrasta
para além das aparências
descobrimos
cobrir com as pestanas
nossos corpos em febre e tirania
descrevo
teu rosto
sem exatidão
revelo
esse espelho vulto
assume que somos os filhos amados
nossa boca
uma cor amarga
nossa sinfonia
de dar dó o silêncio
ainda podemos correr sem os pés
pertencemos
às vontades
alheias
sobrevivemos
e ainda vivos
mortos
dentro de papéis guardados
Pertencemos às vontades alheias,
ResponderExcluirsobrevivemos,
e ainda vivos,
mortos dentro de papéis guardados
A velha discussão sobre o poder da pontuação. A parte que mais gostei, leio a assim
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