volto à nós
como quem um dia nunca tivesse movido a língua,
de terno amadeirado
cabelo de corte curto
e curtindo os elogios dos apreciadores
da arte,
é verdade que eu dormi no ponto
fiz da cena uma brincadeira
tive vontade de te dar uns foras
e acabei saindo pela janela,
é que hoje estou viva e te conto
que fomos descuidadas,
a gente provando o sabor amar
e tentando achar alguma coisa
além de nós,
eu acho que foi aí que a gente
se desentendeu,
a gente quis saber que gosto era esse
que dava sensações à boca
e nessa paralisação o silêncio,
tão insosso
deu a gente o desgosto,
mas eu ainda gosto de voltar
de terno amadeirado
cabelo de corte curto
e curtindo os elogios dos apreciadores
da arte,
é verdade que eu dormi no ponto
fiz da cena uma brincadeira
tive vontade de te dar uns foras
e acabei saindo pela janela,
é que hoje estou viva e te conto
que fomos descuidadas,
a gente provando o sabor amar
e tentando achar alguma coisa
além de nós,
eu acho que foi aí que a gente
se desentendeu,
a gente quis saber que gosto era esse
que dava sensações à boca
e nessa paralisação o silêncio,
tão insosso
deu a gente o desgosto,
mas eu ainda gosto de voltar
e de você
Bela deacricao daquela hesitacao que por vezes nos leva ao arrependimento.
ResponderExcluirDe mestre nnovamente
��
de volta a nós como nunca
ResponderExcluirse tivesse repetido o tempo,
como as fábulas em que o chão
é de flores,
e as pessoas morrem porque a vida
incomoda,...
fizessem com que o amor
possa prosseguir numa dimensão
sem choros,
sem desilusões,
só com água a humedecer um bem
querer,
atrás do outro,...
não sei como descrever facilidades,
surreais imprecisões como estas,
sei dizer-tas,
não descrever porque não
alcanço o limite da racionalidade,
só me sei de volta a nós,
como se o tempo me pressionasse
a ser vulgar,
e a só sentir uma saudade
impossível de se desenhar
(um pouco diferente, com uma outra ideia):-)