começou com um beijo lambido no rosto, o rosto contraído de riso, o cômico, a gente descendo a rua e o litro, mais uma vez eu te buscava onde? o que então? todas as histórias contariam do nosso gesto à janela, eu te chamando pra abrir o vinho e a calça, chupando teu peito laico. gosto desse beijo, me beija inteira antes de dormir, logo sei que sonharemos com essa noite no instante que a memória se fizer concreta através de nossos corpos documentais. eu te narraria o poema do Cosme Novo, da roupa que você trocou pela gola mais longa, de um beijo amanhã, e quem sabe? quem sabe a gente se esbarre na subida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário