aguarde este instante de luxúria
os pulsos da matéria aorta
o ajuste do relógio se premedito tua chegada
eu te inventei João?
vê da janela o Sol e o reflexo do passarinho
são os olhinhos
o calor mirante
devo ter criado teus braços em posição de cruz
o cheiro de gás e o anúncio de mais uma explosão
peço que me escove o rosto encolhido com tuas unhas amarelas
por espanto repouso o peito à janela
aguardo não apenas milagres mas ver teu rosto seco a toda partida
e o hiato dos nomes empalhados na fortuna do tempo
e a primavera pedindo reconciliação
leio teu poema nos gestos
sinto o calor da estação enquanto aguardo e queimo
chamo de febre o amor calado
chamo de amor o mundo no qual nos encontramos
e tua boca aberta repousada em um sonho
somos frutos colhidos da poesia
os pulsos da matéria aorta
o ajuste do relógio se premedito tua chegada
eu te inventei João?
vê da janela o Sol e o reflexo do passarinho
são os olhinhos
o calor mirante
devo ter criado teus braços em posição de cruz
o cheiro de gás e o anúncio de mais uma explosão
peço que me escove o rosto encolhido com tuas unhas amarelas
por espanto repouso o peito à janela
aguardo não apenas milagres mas ver teu rosto seco a toda partida
e o hiato dos nomes empalhados na fortuna do tempo
e a primavera pedindo reconciliação
leio teu poema nos gestos
sinto o calor da estação enquanto aguardo e queimo
chamo de febre o amor calado
chamo de amor o mundo no qual nos encontramos
e tua boca aberta repousada em um sonho
somos frutos colhidos da poesia
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