andei lendo tuas poesias e vejo que continua falando de partidas
sei do tempo curto e ainda mais do que está dizendo sei de pouco mais um tanto ou quase nada e se for pra ser que seja o que for que trague mais um pouquinho e deixa deixa o verão raiar tua cuca morna teu salto esplendor teu cabelo involuntário o pigarro teimoso a mania de morder sabe se la os dentes estarão vivos pra contar mas a tua voz há de atravessar quartéis e generais hão de convir o teu discurso tua postura de quem chega e fica mais pra perto pois de longe é mais embaçado teu ronco
no centro hoje o real água gelada coxinha noventa e nove suor agonia debaixo as roupas no rosto seco cantor estagnado cem público no metrô tem muita coisa bonita que se repete em teu poema e a beleza é se tu nota que beleza
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