hoje falaremos lentamente de histórias do pretério mais do que esgarçado a carne e dente as bagagens
desse angulo a gente tem comido os leões as leoas mostram os dentes e o bando transita de bipe
a ponta da janela relampejos o espiral das ilusões consumidas a moda boi e foi assim que achamos por acaso descobrir pela cerca as cores o verde ao vento
o desfazer das caixas envelopes identidade trocada diario riscado três ou mais nomes é por ser incontável que a memória se reduz ao cérebro
na cuca um poema pra findar a noite assim se fosse um parto prematuro estagnado no tempo o poema estaria pronto para respirar as próprias lágrimas contidas na placenta
faz tempo que a gente se esqueceu de retornar e ver o que aconteceu se por acaso ficou ou permaneceu ainda no esquecimento as coisas breves
a vida vem e volta lentamente as historias as mãos entretantas viagens infíma retorno ao útero
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