segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

Serei eternamente uma cascata na terra poesia
De paixões corri como se foge da tempestade como a natureza castigando a própria terra
De leveza das asas dos anjos e dos chifres dos bodes um amuleto um afago no cangote que o tempo reservou a mim
Pouco sei das folhas que verteram acesas no quintal da infância inscrita no verão do meu sorriso
Mas aguardo no Brasil terra árida e mestiça que tanto amei no presente
Serei eternamente esse chão que me cobre de melosidade
Os nomes adicionados ao dicionario as missas deuses extraterrestres
Corri das baratas de fobia de amor como se fossem elas assustadas
Assisto as novelas pessoalmente
Leio beiços e gestos grandiosos
Corri ao mar ao tentar morrer e boiei como sereia o meu castelo foi de areia os reis serviram meu café as massas além dos pratos andavam ao meu lado feito se fôssemos todos cozinhar
Serei eternamente essa terra bendita sois esse chão que pisas essa areia do castelo
(...)

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