como Bukowski já dizia a vida é um buraco no chão olhando pra cima,
vestida de saia espero que me olhe o mundo de dentro,
como num sonho de uma noite de verão, teu rosto pintado na parede da cozinha,
uma santa erguendo as mãos, tenha piedade dos pés gelados,
parece que não vai ter fim desde o início, mas temo apenas a porta sem ninguém batendo
é descuido pertencer ao seu lado, depois que o sol surge em meados de fevereiro
sabemos dos vinhos, do calor, da falta de algo lá dentro,
do buraco, da dor
é descuido amar sozinha,
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