a ponta da flecha,
a hora da festa
perdi o codinome,
assumi meu nome e sobrenome
perdi a chance de voltar seca
e ainda de estar molhada,
perdi o acaso de saber
o vínculo da estrada,
perdi tanto que cheguei até
a esquecer o perdido, amá-lo,
idolatrando-o.
vejo que só uma coisa
não ouso dizer da perda,
porque houve um súbido encontro –
o retrato do disfarce do eu.
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