a palpitar no pulmão plácido de um rio
às margens, memória de um imaginário
suspenso – corpo enforcado.
O seu rosto. Uma ofensa às tardes
entre as quais o sol se esconde, você
que surge feito uma única bicicleta
em uma ciclovia deserta, inclinado.
Você. Que se esquiva das palavras,
das imagens, desprevenidas.
Como se fosse breve o tempo dentro
de uma rima, porventura, desinibida.
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