no chão esverdeado daquele jardim
robusto, imerso. mangas suculentas
por obra do susto da queda, molengas.
eu as trazia nos fundos bolsos,
mangas que se acomodavam inteiriças
nos bicos famintos dos pardais,
de corpulências tão sutis.
os rastros amarelos
de sumo das mangas
permanecem espalhados
pelas folhas dos meus rascunhos.
as mangas, verdes
dependuradas nas árvores verdes
de amarelo maduro o tom,
aquela saudade arquivada na memória.
e a elegância nos gestos, como na poesia e pelos amores contidos nas lembranças, ainda que sejam só crianças todas as lembranças e os brinquedos cheios de bons acontecimentos.
ResponderExcluirGrande abraço!