aos meus olhos se encolhem
se encontram na garrafa
Hilda cantando
com a sua voz de cálice
no mar de Gaza
é a poesia que nos enfia os porres
que nos faz selar secretas memórias
de um jeito ou de outro
nossos versos são amarelinhas
e nós jovens destiladas
a terminar a noite na boca
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