invadindo
o teu covil
e arrebenta a borda da proa
são muitas as histórias das bocas
e o volume desse pacote cruzado
em teu pescoço
espia a confusão apartada
ao recolher teus panos
e a retina em disparada
anuncida a partida
essa delonga deternada ao fim
e o início preterivelmente estático
repara o contorno do passado
a astúcia das feras naturais
arque os teus sonhos
e os planos que sejam
aguarde a chegada
mas segue teu coração
órgão fundador da sua pátria
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